Grave exemplo é o dos falsos recibos verdes como os trabalhadores das bilheteiras de quase todos os postos de venda de títulos de transporte do Algarve, cerca de vinte pessoas, a grande maioria mulheres, algumas já com muitos anos do mesmo trabalho, em que todas estão sob ordem das empresas, nas suas instalações e a trabalhar com os meios fornecidos pelas mesmas, mas o fazem sem quaisquer direitos, trabalham à comissão, com horários muito alargados, sem direito a férias, subsídio de férias, subsídio de natal, nem folgas, pois se as tiverem não terão qualquer salário. Alguns patrões “condoídos” dão-lhes a esmola de 5% do que ganham, para a ajuda ao pagamento da Segurança Social.