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Bloco e USAL contra a precariedade laboral

O Bloco de  Esquerda e a União dos Sindicatos do Algarve reuniram para discutir as perspectivas de desenvolvimento da região do Algarve, tendo em conta a redução de fundos comunitários que a região sofrerá no próximo QREN. 

As duas delegações concordaram em que a subida de rendimento no Algarve se deve ao efeito estatístico do alargamento da UE a 25 países, a uma sobre-avaliação da riqueza regional e a uma sub-avaliação da população residente, em particular dos trabalhadores imigrantes sem documentação. Por outro lado, tanto no BE como na USAL, estamos conscientes de que os acréscimos de rendimento que resultam da especulação imobiliária provocam ainda maiores desequilíbrios na sua distribuição.

O Bloco de Esquerda e a União dos Sindicatos do Algarve estão igualmente preocupados com o verdadeiro impacto das acções de formação profissional realizadas na região, que disfarçam os níveis de desemprego e cuja eficácia não é publicamente avaliada.

As duas delegações também consideraram que o desemprego e a precariedade no trabalho (que é das mais elevadas no país, afectando cerca de 30% dos trabalhadores), são dos problemas mais graves para a população regional nos próximos anos.