
João Semedo e Cecília Honório questionaram, ontem, o Ministro da Saúde sobre o regular funcionamento do serviço de ressonâncias magnéticas, exigindo da tutela medidas para regularizar a situação.
No Hospital de Faro, as ressonâncias magnéticas estão a ser asseguradas por uma empresa prestadora destes serviços. No entanto, têm-se registado, desde o ano de 2011, diversas irregularidades que têm vindo a agudizar-se nos últimos tempos, tais como: o não pagamento de serviços e a não disponibilização de profissionais ou equipamento de anestesia.
Agora, a administração do hospital pretende que o serviço de ressonância magnética continue a ser efetuado pela empresa, mas sem um contrato formalizado. Perante esta situação, a empresa prestadora do serviço não garante o seu normal e regular funcionamento. O Bloco de Esquerda considera que esta situação provocará um inaceitável constrangimento no acesso aos cuidados de saúde por parte dos utentes do Hospital de Faro, podendo mesmo vir a ser interrompido.
Por outro lado, tendo tido conhecimento do aumento do registo de situações de mau funcionamento nos cuidados de saúde no Hospital de Faro, bem como nas outras unidades de saúde que constituem o Centro Hospitalar do Algarve (CHA), os deputados do Bloco de Esquerda consideram fundamental que o Governo tome posição relativamente ao CHA e questionam, ainda, o Ministro da Saúde sobre se prevê manter em funções o atual Presidente do Conselho de Administração.
Anexo | Tamanho |
---|---|
363._hospital_algarve_rm_17.01.2013.pdf | 135.62 KB |