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Deputadas do Bloco questionam Governo sobre suspensão de obras na secundária Júlio Dantas

Espaços exterior da Secundária Júlio Dantas convertidos em estaleiros
Espaços exterior da Secundária Júlio Dantas convertidos em estaleiros

As deputadas do Bloco de Esquerda, Cecília Honório e Ana Drago, questionaram o Ministério da Educação e Ciência sobre “como prevê (…) avaliar os alunos que deveriam estar a frequentar as aulas de educação física mas que, por via da falta de condições, não lhes é possível a sua frequência”, e se o Ministério de Nuno Crato pode “esclarecer o número de escolas secundárias que se encontram nesta situação a nível nacional.”

Em causa estão a condições degradantes em que a escola secundária Júlio Dantas, de Lagos, actualmente se encontra, resultado da suspensão, desde Janeiro de 2012, das obras por parte da parque escolar EPE. Esta situação tem obrigado a que os serviços de refeitório e do bar estejam a funcionar em monoblocos e as aulas de educação física estão suspensas.

A denúncia foi feita pelo conselho geral da escola, à qual se juntou o conselho pedagógico, a associação de pais e o agrupamento disciplinar de educação física, e dá conta das condições indignas em que os professores de educação física exercem a sua actividade, reivindicando a urgente conclusão das obras em curso no espaço escolar.

Para o bloco de Esquerda esta é uma situação que menoriza a disciplina de educação física e agrava a falta de dignidade nas condições de trabalho das escolas. “O problema colocado não é nem novo, nem tão pouco singular.”, afirma as deputadas bloquistas e acrescentam “Do conhecimento que o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda vai tendo da realidade atual do parque escolar das escolas secundárias, é lamentável o estaleiro que está montado nos espaços exteriores das escolas. Para além das condições físicas dos espaços exteriores das escolas, está também em causa o normal funcionamento das aulas, as refeições, a segurança e higiene dos alunos e de todos os profissionais que trabalham nas escolas em causa.” 

Ler aqui a pergunta feita ao governo.