O Bloco de Esquerda dirigiu um conjunto de perguntas ao Governo relacionadas com o recurso do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) a entidades convencionadas nos anos de 2013, 2014 e 2015.
Os deputados bloquistas João Vasconcelos e Moisés Ferreira querem saber quais os montantes gastos, quais as áreas em que mais de recorreu a entidades convencionadas para realizar meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), e quais as os real motivos que levam as estes recursos.
Os parlamentares do Bloco considera que os custos na área da saúde, e falta de investimento, e a obsolescência do equipamento hospitalar têm retirado capacidade de resposta por parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a qual leva ao aumento dos tempos de espera, obrigando as unidades hospitalares a recorrer a entidades privadas.
Esta situação resulta numa transferência de verbas do Orçamento de Estado para os privados, não sendo esta uma política sustentável economicamente, e muito menos uma política que sirva o interesse público, consideram os parlamentares.
Neste quadro, importa aferir de forma rigorosa esta realidade nos hospitais do SNS, sendo necessário conhecer o montante gasto nos anos de 2013, 2014, e 2015, pelo CHA com o recurso a entidades privadas, em que áreas, sobretudo no que respeita à realização de MCDT, e quais as razões que levam o centro hospitalar a optar pelo recurso a estas entidades.
Os deputados do Bloco querem também saber se os equipamentos existentes no CHA são suficientes para a realizar MCDT e qual o investimento necessário para aumentar e melhorar a capacidade de resposta do CHA, sendo fundamental apurar qual o equipamento necessário a renovar e a adquirir.